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Estamos vivendo em um cenário marcado por dificuldades e incertezas. Porém, sabemos que a adaptação é fundamental para que possamos continuar a exercer nossas tarefas. A questão é: como desenvolvo uma rotina de estudos em casa, que tem sido o mesmo local em que assisto minhas aulas?

Antes de mais nada, é importante criar a consciência de que mesmo que em um espaço em comum é preciso separar as aulas dos estudos individuais. Afinal, este momento vai passar e com ele a rotina antiga retornará. Para facilitar o entendimento de como fazer essa separação e quais as formas mais apropriadas de se criar uma rotina diária de estudos, separamos algumas dicas essenciais e práticas que farão toda a diferença para você.

Em primeiro lugar, lembre-se de que nosso cérebro é o principal fator a ser trabalhado para que haja eficácia na criação da rotina de estudos. Ele precisa de significado para construir a aprendizagem. Ou seja, uma vez que ele compreender e se acostumar com o local, o horário e as técnicas utilizadas, a nossa concentração será exercitada e revigorada. Desta forma, devemos:

 

- Definir um local de estudos

Uma vez que organizamos um espaço exclusivo para rever conteúdo, fazer tarefas e atividades, ler e escrever etc, nosso cérebro automaticamente reconhecerá que naquele lugar da casa não faremos nada além dos deveres escolares, o que aumentará o foco nestes.

 

- Definir horários

Após escolhermos um local apropriado para os estudos, é necessário selecionar horários direcionados para eles também. Da mesma forma que nosso cérebro se adapta a um espaço, ele faz o mesmo em relação aos horários. Para ficar fácil de entender, lembre-se das aulas presenciais, nas quais diariamente nos preparávamos para ir em determinado horário, criando o costume de que naquele intervalo de tempo do dia nossos deveres estavam voltados exclusivamente para acompanhar as aulas. Ou seja, não é diferente dos estudos em casa, basta nos adaptarmos e determinarmos dentro de nossa cabeça a hora e o local adequados.

 

- Postura

Assim como na sala de aula, devemos nos sentar adequadamente em uma cadeira e mantermos a postura, que é fundamental tanto para o cuidado físico quanto para o cuidado mental. Ficar com a coluna ereta previne a dor e evita o cansaço físico, o que faz com que nossa concentração melhore, visto que não há desgaste corporal.

 

- Mantenha-se longe das distrações

Como citado anteriormente, é fundamental definir local, horário e postura para que nosso cérebro se acostume e crie nossa rotina de estudos. Todavia, por estarmos em nossa casa, é comum que estejamos rodeados por celulares, tablets, comidas etc. São diversas as tentações que nos rodeiam, porém é preciso determinar o horário para cada uma delas. Podemos fazer isso deixando os aparelhos eletrônicos em outros cômodos, não levando comidas ou bebidas para o nosso local de estudos e evitando sons no local que possam nos distrair (TV e música, por exemplo). Desta forma, não haverá distrações e nossa concentração será aumentada.

 

Esperamos que essas dicas tenham sido úteis para você. Coloque-as em prática e bons estudos!

 

Bady Bassitt, 11 de dezembro de 2020

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A gente deseja que os nossos filhos saibam ser resolutivos com seus problemas. Desejamos que eles desenvolvam senso crítico para poderem afrontar as dificuldades que surgirem nas suas vidas, sempre com foco em soluções. Mas até que ponto está sendo exemplo esta em nosso dia-a-dia?

Muitos pais costumam ter discussões na frente dos filhos, onde cada um expõe seu ponto de vista sem, sequer, escutar o outro. Gritam para serem ouvidos, julgam o que o outro pensa e faz, criticam a forma do outro conduzir a via, e se mostram muito intolerantes quando o outro não tem o mesmo ponto e vista seu.

O desejo de controlar como outro deve agir é quase automático. Que exemplos estão dando? Estamos realmente focados em soluções? Ensinamos a respeitar as diferenças desta forma?

Nossos filhos, para que sejam adultos seguros, autoconfiantes, assertivos, precisam de pais com essas características. O modelo que eles levam pra vida é o que eles vêm em casa. Ter pontos de vistas diferentes não é o problema. A questão é levarmos adiante esse desrespeito ao diferente nas discussões: se não pensa coo eu, não serve. Essa visão é limitante para a vida (porque sempre aprendemos com os outros) e também infantil (do ponto de vista egocêntrico da criança). Só que, apesar de nos comportarmos feitas crianças nas nossas brigas de casal (são duas crianças feridas discutindo), temos que ter a consciência de que os adultos somos nós. Ser assertivo não é obrigar o outro a pensar como eu, mas saber me coloca de maneira respeitosa.

 

Bady Bassitt, 06 de novembro de 2020

Ana Cristina Gandara

(Psicopedagoga)

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É quase impossível nos comunicarmos com nossos filhos sem transmitirmos para eles nossa forma de ver o mundo e, principalmente, o nosso julgamento a seu respeito. Estamos constantemente dizendo para eles que são isso ou aquilo.

O ambiente emocional onde a criança está inserida faz toda a diferença na sua conduta...

Nomeamos as situações de acordo com nossos filtros. Nos custa ter essa percepção da emoção por trás do comportamento, basicamente porque não fomos educados assim. Crianças que não se comportam de acordo com o que nós esperamos, simplesmente são chatas e não sabem colaborar.

“Só que isso não as define”.

Pelo contrário... Nos mostra como fruto da comunicação que transmitimos a eles através de nosso comportamento. Nossos filhos precisam de nosso exemplo para a construção de suas aprendizagens afetivas, sociais, cognitivas, espirituais... 

Que suas palavras confirmem suas ações!!!

 

Bady Bassitt, 23 de outubro de 2020.

Ana Cristina Gandara

(Psicopedagoga)

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